quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Oquerestô
"OQUERESTÔ"
50x70 cm - acrílico sobre tela
Seja no "agreste", seja em Angola ou África, ou em qualquer lugar do mundo, a solidão e o abandono depois de um tragédia só é sentido na pele de quem vive esta experiência. Não há como medir o que se vive ou presencia. Não há como explicar o "porque". Não há como sentir. Apenas nos comovemos e ajudamos quanto dá, ou quando dá. Depois de um tragédia, o que restou é "OQUERESTÔ".
Oquestô
Tudo queimô... Tudo queimô!
São cinza pelo chão.
O queu tenho? Nada não.
São cinza pelo chão.
O fogo pegô, tudo queimô,
São cinza pelo chão,
Oquerestô.
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